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Sugestão NIT: Casas como a da Avó

Casas do Pátio
9 Mar

Sugestão NIT: As Casas do Pátio são como a casa da Avó

Quatro casas de aldeia estavam prestes a ruir, até que uma advogada e uma educadora de infância lançaram mãos à obra e remodelaram as antigas casas dos avós.

as Caldas de Felgueira, na zona de Canas de Senhorim, que pode encontrar as quatro Casas do Pátio um projeto de duas irmãs que resolveram reaproveitar as quatro antigas casas de família e transformá-las num espaço de turismo rural. São quatro casas completamente equipadas, com zonas para descontrair e conviver, cheias de pedaços da história da família.

Lídia e Catarina Minhoto nunca estiveram ligadas à área da hotelaria, mas ao verem a degradação das casas dos avós, resolveram investir no projeto que está a receber hóspedes desde junho de 2014. Catarina é advogada, e conjuga a sua profissão com a gestão do espaço em Canas de Senhorim, já Lídia desistiu da carreira de educadora de infância – embora a muito custo, como conta à NiT – e dedicou-se totalmente a este projeto que contou com o apoio de toda a família.

“A decisão de apostar neste projeto foi por amor ao espaço que se estava a degradar” conta Lídia à NiT. “Estas casas eram dos nossos avós e além de querermos criar algo que fosse nossos gostávamos de conseguir um emprego com alguma segurança. Contra todas as expectativas negativas do nosso País conseguimos levar o nosso projeto a bom porto.”

O projeto das Casas do Pátio começou em 2008, quando Lídia e Catarina começaram a planear reaproveitar as casas que eram dos avós ao mesmo tempo que criavam um espaço de alojamento na aldeia de Caldas de Felgueira, onde não existia nada no mesmo género. Perceberam que existiam cada vez mais turistas na região e que um projeto como este fazia falta. As obras arrancaram em agosto de 2012, e ao fim de quase dois anos começaram a receber os primeiros hóspedes.

Estão disponíveis no espaço quatro casas de diferentes tipologias, todas ligadas a elementos da natureza. Há dois apartamentos T1, e os outros dois espaços são T2, todos têm lareira à exceção da Casa do Ar, que fica no mesmo piso da receção e é o único espaço com ligação direta para a rua. Todas as outras casas – Casa da Água, do Fogo e da Terra – estão ligadas por um pátio exterior onde existem sofás feitos com paletes, mesas e cadeiras para que os hóspedes possam conviver.

Começaram a verificar que existiam cada vez mais turistas na região, e que um projeto como este fazia falta

Mas é no interior que se encontram os elementos que fazem a história deste pequeno alojamento local no meio da aldeia. Na zona da receção, que Lídia descreve como sendo uma sala onde os anfitriões recebem os seus convidados, há dois elementos decorativos muito especiais para a história da família.

“Na recepção temos a antiga bicicleta pasteleira do nosso avô que está apenas em exposição porque já não circula. A bicicleta está identificada com o nome dele – António Almeida Gameira –, tem a matricula e é uma memória viva que quisemos manter. Na receção está também a máquina de costura antiga da nossa avó, e são estes elementos que mostram que esta era uma casa de família.”

Além das casas, há sempre propostas por parte das duas proprietárias para os hóspedes que visitam as Casas do Pátio. Uma das atividades é proposta em parceria com a Palwines, uma produtora de vinhos da região do Dão onde se podem visitar as antigas vinhas da região e inclusive fazer uma prova de vinhos. O preço desta atividade não está incluído no preço da estadia, e varia consoante o tipo de vinho que provarem durante a visita.

Para passar uma noite nestas casas, o preço varia consoante o dia da semana e a época em que for visitar as Casas do Pátio. Uma noite pode custar entre 80€ e 200€, com pequeno-almoço incluído caseiro que é entregue em cada uma das casas.

Fonte: NiT